Parti do Rio de Janeiro na sexta pré-carnaval perto das 23:00 hs. Cheguei em Recife às 2:30 hs de sábado e esperei amanhecer o dia por lá mesmo quase morrendo de frio com o ar condicionado. Nunca iria pensar em colocar uma blusa de frio na mochila pra ir pro nordeste em pleno verão...
Às 7:00 hs da manhã tomei um táxi para a casa do tio de meu amigo de trabalho, o grande joão-pessoense paraibano Bruno. Nesse apartamento ficaríamos duas noites eu, ele e o amigo dele, o boníssima gente Ianaí, também de João Pessoa.
Assim que pudemos, no sábado, fomos de ônibus para Olinda. O ponto de encontro em Recife de onde sairíamos era um shopping, onde aproveitamos para tomar cerveja, inusitadamene nas Lojas Americanas. A cidade de Olinda não estava tão cheia pois em Recife, no mesmo dia, saía às ruas o maior bloco de rua do mundo: o Galo da Madrugada, que arrasta em torno de um milhão de pessoas pelas ruas da cidade.
O carnaval de Olinda me lembrou muito o de Ouro Preto. Uma cidade histórica com blocos de foliões animados circulando pelas ruelas de pedra. Ficamos lá até o início da noite quando fomos expulsos por um toró de chuva. Expulso não é exagero não, de fato saímos corridos de lá, tentando a todo modo encontrar um táxi, o que era quase impossível. Ficou evidente aí uma certa carência de infra-estrutura.
Para agravar a situação eu e o Ianaí nos perdemos do Bruno e fomos embora separados. Porém só começamos mesmo a ficar preocupados, uma vez que o Bruno não respondia minhas mensagens pelo celular, quando chegamos ao apartamento e ele não estava lá. Somente apareceu duas horas depois de nós chegarmos, quando estávamos prestes a procurar a polícia. Foi um alívio muito grande. O Bruno nos contou que atravessou a rua para esconder da chuva, entrou em um bar, pediu um caldinho de feijão e deu uma cochilada. Quando se deu conta que tinha se perdido tentou ligar, mas a bateria do celular estava descarregada. Então pegou um ônibus para casa e, como novamente dormiu, acabou passando por Recife e retornando à Olinda, daí a demora...
Porém o fato de ele estar bem foi o suficiente para tomarmos um banho e sair novamente, desta vez para o Recife antigo. Vimos algumas apresentações folclóricas, conhecemos algumas garotas e mais uma vez aconteceu um dilúvio que acabou fazendo com que fossemos embora novamente.
No domingo acordamos tarde e chegamos em Olinda tarde. Parecia que estávamos no contra-fluxo. Ainda assim foi possível nos divertirmos um pouco com algumas garotas hospedadas em uma pousada próximo ao centro histórico.
Depois de um tempo voltamos para Recife e seguimos direto para Recife antigo, a mesma área do dia anterior aonde acontece o carnaval. Chovia menos, mas chovia. Na nossa frente um belo show de um artista popular nordestino.
Na segunda-feira às 6:00 hs da manhã chegou em Recife o irmão do Ianaí para nos levar para João Pessoa. De lá seguimos para Caicó no interior do Rio Grande do Norte para finalizar o carnaval. Chegamos em Caicó às 15:00 hs da tarde de segunda-feira.
Mais uma vez caiu uma chuva intensa. E o pior é que paralelo à chuva não conseguíamos encontrar uma vaguinha sequer em qualquer pousada ou hotel. Encontramos uma muito cara e então decidimos que iríamos para a festa para só no amanhecer de terça de carnaval decidir o que fazer.
E assim foi, curtimos o bloco do Magão aonde teria o famoso mela-mela com ovo e farinha, mas que a chuva não deixou. Não demorou para que percebêssemos que o carnaval ali estava melhor que em Pernambuco. Quando estávamos esgotados fomos deitar um pouco no carro. Com a luz do dia de terça fomos para a pousada cara, no entanto negociamos que entraríamos àquela hora, sairíamos na quarta na hora do almoço e pagaríamos apenas uma diária. Assim pudemos dormir um pouco pela manhã de terça e na madrugada de quarta. Ou seja, foram quase que duas diárias pelo preço de uma.
A terça foi toda de curtição em Caicó, novamente blocos nas ruas, uma festa noturna na "ilha" e muita cerveja em frente a casa onde amigos de Bruno e Ianaí estavam hospedados.
Na quarta, por volta do meio-dia, voltamos para João Pessoa nós três e duas garotas para às quais demos carona.
Algumas observações: 1) Quem disse que não chove no nordeste ? Pelo amor de Deus, ô terra pra chover ! 2) Em Caicó a população tem prazer em dar informação ; 3) As mulheres tomaram o lugar dos homens como frentistas em postos de gasolina. 4) Para terminar, um balanço a respeito das mulheres no carnaval, ao som do locutor que narra o resultado das escolas de samba do Rio na quarta-feira de cinzas: Recife: NOTA 8,5 ! Olinda: NOTA 9 ! Caicó: NOTA 10 !
Às 7:00 hs da manhã tomei um táxi para a casa do tio de meu amigo de trabalho, o grande joão-pessoense paraibano Bruno. Nesse apartamento ficaríamos duas noites eu, ele e o amigo dele, o boníssima gente Ianaí, também de João Pessoa.
Assim que pudemos, no sábado, fomos de ônibus para Olinda. O ponto de encontro em Recife de onde sairíamos era um shopping, onde aproveitamos para tomar cerveja, inusitadamene nas Lojas Americanas. A cidade de Olinda não estava tão cheia pois em Recife, no mesmo dia, saía às ruas o maior bloco de rua do mundo: o Galo da Madrugada, que arrasta em torno de um milhão de pessoas pelas ruas da cidade.
O carnaval de Olinda me lembrou muito o de Ouro Preto. Uma cidade histórica com blocos de foliões animados circulando pelas ruelas de pedra. Ficamos lá até o início da noite quando fomos expulsos por um toró de chuva. Expulso não é exagero não, de fato saímos corridos de lá, tentando a todo modo encontrar um táxi, o que era quase impossível. Ficou evidente aí uma certa carência de infra-estrutura.
Para agravar a situação eu e o Ianaí nos perdemos do Bruno e fomos embora separados. Porém só começamos mesmo a ficar preocupados, uma vez que o Bruno não respondia minhas mensagens pelo celular, quando chegamos ao apartamento e ele não estava lá. Somente apareceu duas horas depois de nós chegarmos, quando estávamos prestes a procurar a polícia. Foi um alívio muito grande. O Bruno nos contou que atravessou a rua para esconder da chuva, entrou em um bar, pediu um caldinho de feijão e deu uma cochilada. Quando se deu conta que tinha se perdido tentou ligar, mas a bateria do celular estava descarregada. Então pegou um ônibus para casa e, como novamente dormiu, acabou passando por Recife e retornando à Olinda, daí a demora...
Porém o fato de ele estar bem foi o suficiente para tomarmos um banho e sair novamente, desta vez para o Recife antigo. Vimos algumas apresentações folclóricas, conhecemos algumas garotas e mais uma vez aconteceu um dilúvio que acabou fazendo com que fossemos embora novamente.
No domingo acordamos tarde e chegamos em Olinda tarde. Parecia que estávamos no contra-fluxo. Ainda assim foi possível nos divertirmos um pouco com algumas garotas hospedadas em uma pousada próximo ao centro histórico.
Depois de um tempo voltamos para Recife e seguimos direto para Recife antigo, a mesma área do dia anterior aonde acontece o carnaval. Chovia menos, mas chovia. Na nossa frente um belo show de um artista popular nordestino.
Na segunda-feira às 6:00 hs da manhã chegou em Recife o irmão do Ianaí para nos levar para João Pessoa. De lá seguimos para Caicó no interior do Rio Grande do Norte para finalizar o carnaval. Chegamos em Caicó às 15:00 hs da tarde de segunda-feira.
Mais uma vez caiu uma chuva intensa. E o pior é que paralelo à chuva não conseguíamos encontrar uma vaguinha sequer em qualquer pousada ou hotel. Encontramos uma muito cara e então decidimos que iríamos para a festa para só no amanhecer de terça de carnaval decidir o que fazer.
E assim foi, curtimos o bloco do Magão aonde teria o famoso mela-mela com ovo e farinha, mas que a chuva não deixou. Não demorou para que percebêssemos que o carnaval ali estava melhor que em Pernambuco. Quando estávamos esgotados fomos deitar um pouco no carro. Com a luz do dia de terça fomos para a pousada cara, no entanto negociamos que entraríamos àquela hora, sairíamos na quarta na hora do almoço e pagaríamos apenas uma diária. Assim pudemos dormir um pouco pela manhã de terça e na madrugada de quarta. Ou seja, foram quase que duas diárias pelo preço de uma.
A terça foi toda de curtição em Caicó, novamente blocos nas ruas, uma festa noturna na "ilha" e muita cerveja em frente a casa onde amigos de Bruno e Ianaí estavam hospedados.
Na quarta, por volta do meio-dia, voltamos para João Pessoa nós três e duas garotas para às quais demos carona.
Algumas observações: 1) Quem disse que não chove no nordeste ? Pelo amor de Deus, ô terra pra chover ! 2) Em Caicó a população tem prazer em dar informação ; 3) As mulheres tomaram o lugar dos homens como frentistas em postos de gasolina. 4) Para terminar, um balanço a respeito das mulheres no carnaval, ao som do locutor que narra o resultado das escolas de samba do Rio na quarta-feira de cinzas: Recife: NOTA 8,5 ! Olinda: NOTA 9 ! Caicó: NOTA 10 !
Um comentário:
Descobri ontem que algumas amigas minhas estavam em Caicó :)... meu irmão estava em Olinda. Pena que você não o conhecia.
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